Pratiquei Judo durante alguns anos, sempre com carácter competitivo, quer a nível regional, quer a nível nacional. Também orientei equipas que participaram nesse tipo de provas. Deixei de praticar a modalidade há cerca de quinze anos, quando me lesionei num joelho. O curioso é que essa lesão nasceu numa brincadeira de futebol entre amigos e que depois se agravou. Creio que muitos atletas se lesionam sem ser em competição. Fiquei-me pelo cinto castanho, embora já tivesse conseguido os pontos, em “combates”, para fazer exame para cinto negro. Para além do prazer e grande satisfação que me deu praticar esta e outras modalidades, sempre gostei de competir (no desporto e não só). Para além duma faceta lúdica, sempre ficam registados na nossa mente os resultados alcançados.
Participei em numerosas provas, sempre na categoria de seniores, pois iniciei a prática da modalidade, já com 20 anos. Como resultados, destaco um 2º. Lugar, nos regionais de Lisboa, em cintos laranjas e o 3º. Lugar nacional no mesmo cinto, pelo Judo Clube de Portugal. Um terceiro lugar na taça de Portugal, pela equipa de Évora. Vários primeiros lugares a nível da Associação Distrital (Alentejo).
Para além da preparação física, com destaque para a flexibilidade, rapidez e sentido de equilíbrio físico, esta modalidade atraiu-me pelo reforço das vertentes de ponderação e calma e ajudou-me a cultivar ainda mais o respeito pelos oponentes, competidores desportivos, nesta e noutras modalidades, e nas atitudes do dia a dia. A resposta rápida, mas ponderada, sobretudo em situações difíceis e o equilíbrio nas decisões.
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